1 aula
E aí pessoal, beleza??!! daremos início ao Curso Básico de Bateria, onde terei o imenso prazer em estar abordando assuntos históricos, teóricos, técnicos e práticos, partindo da iniciação, seguindo uma ordem progressiva de desenvolvimento, voltado a esse instrumento maravilhoso, contagiante e inigualável, ritmicamente falando, “a bateria”.
Qualquer dúvida ou sugestão, por favor, comentem
Nesta página vamos conhecer um pouco melhor o instrumento, sua história, suas peças, e sua principal ferramenta. Vamos ela:
A BATERIA É um instrumento de percussão, constituídos por várias peças (tambores e pratos) de timbres e tamanhos diferentes, tocados por uma só pessoa.
A palavra "bateria" refere-se a um conjunto de instrumentos de percussão de uma orquestra (ou de uma escola de samba, por exemplo) tocados por várias pessoas. Com base nisso, foi atribuído o mesmo nome ao conjunto de instrumento tocado por uma só pessoa, a BATERIA.
HISTÓRIA Inspirada nos tambores africanos, a bateria surgiu com a invenção do pedal de bumbo e do tripé de sustentação da caixa, pois com isso tornou-se possível agrupar várias peças em um único instrumento. Isso foi nos Estados Unidos, em meados de 1900. Naquela época, usava-se bumbo, caixa, ton-ton e prato. O chimbal só foi introduzido a bateria por volta de 1930.
Naquela época, a bateria tinha pouca posição de destaque, o máximo que podia fazer era marcar o tempo! Essa concepção só foi mudada, graças a um baterista chamado Gene Krupa, que inovou a forma de se tocar bateria.
PEÇAS DA BATERIA A bateria é um instrumento modular, podendo conter vários tambores e pratos, além de outros acessórios (agogô, carrilhão, etc). Recomenda-se ao iniciante, uma bateria somente com as peças básicas. Abaixo temos uma figura de uma bateria, com o respectivo nome de cada peça.
A bateria é basicamente composta por pratos (ataque, chimbal e condução) e por tambores (caixa, ton 1, ton 2, surdo e bumbo).
Existem ainda outros tipos de pratos e tambores, mas geralmente se tratam de acessórios.
AS BAQUETAS
São aqueles dois "pauzinhos" que utilizamos para tocar bateria. Elas são as principais ferramentas do baterista. Quando tocamos, as baquetas são como se fosse nossas próprias mãos, ou seja, ela será uma continuação dos braços.
Existem vários tipos de baquetas, variando em seu tamanho, peso, espessura. Cada tipo geralmente é indicado a um determinado estilo musical. Mas os tipos de baquetas também podem ser escolhidos, levando em conta o gosto pessoal.
Os dois tipos de baquetas mais utilizados são os modelos 5A e 5B.
As baquetas modelo 5A são as mais utilizadas, não são nem pesadas nem leves. São muitos indicados para iniciantes, e a estilos musicais não muito pesado (pop, rock, country, samba, reggae, etc).
Já o modelo 5B é um pouco mais pesado. São indicados para práticas de exercícios técnicos e a estilos de música um pouco mais pesada (hard-rock, heavy-metal, etc).
As baquetas podem ter pontas de nylon ou ponta de madeira. As baquetas com ponta de nylon tem um som mais brilhante, agudo". Já a baquetas com ponto de madeira tem um som mais "macio, aveludado", principalmente quando tocamos nos pratos. A escolha é uma questão de gosto, leva-se em conta também, o fato das baquetas com ponta de nylon durarem mais, além de conservar o instrumento.
A propósito, se você ainda não tem um par de baquetas, já vá providenciando um, mesmo que ainda não tenha bateria.
2 aula
já estão com as baquetas em mãos? AINDA NÃO??!! Pois então vamos IMPROVISAR uma! Sem essa de caneta, lápis, etc... Peque um cabo de vassoura (infantil) e faça um par de baquetas com 40 cm de comprimento, e pronto! Mãos a obra! (ou melhor, compre um par, não é tão caro assim, até em loja de cds você acha). Já com as baquetas EM MÃOS... Nessa página vamos observar atentamente a forma correta de segurá-las e manuseá-las, utilizando a pegada moderna (onde ambas as mãos seguram a baqueta da mesma forma). Vale a pena lembrar que existem outros tipos de pegada (como a pegada tradicional), mas não recomendo aos iniciantes, pois cada mão segura a baqueta de forma diferente, dificultando assim a assimilação. Para melhor exemplificar, vamos dividir os dedos da mão em duas partes: uma delas é o que chamamos de “pinça” (dedo indicador e polegar), e a outra chamamos de “mola” (dedo médio, anular e mínimo). Veja nas figuras 1 e 2, a forma correta de segurar a baqueta. Note que o polegar e o indicador (pinça) estão na mesma altura, pressionando relaxadamente a baqueta, enquanto os outros dedos (mola) apóiam a baqueta como se fosse um único dedo. Observe também que a baqueta não sai da mão, ela vai somente até a linha do pulso, e fica alinhada com o antebraço (como se fosse uma continuação dele). Isso vale para ambas as mãos.
Seguindo as instruções acima de “pinça e mola”, vamos incluir e observar agora, o posicionamento das mãos, dos braços e dos antebraços, na hora de executar os toques. Veja as figuras 3 e 4. Repare que as unhas polegares estão uma de frente para a outra (de lado), os braços estão relaxados e próximos ao corpo (não colados), os antebraços juntamente com as baquetas, formam um “triângulo” e miram o centro da caixa. Além disso, é muito importante manter uma boa postura, e tomar cuidado com os “maus hábitos”, como apoiar a mão na perna, movimentar o corpo, etc.
Dica: Observe outros bateristas tocando, vá a shows, assista ensaios, pergunte e tire dúvidas com quem já toca, ou seja, corra atrás!!!
Aplicação PráticaAntes de começar, não esqueça observar e de recordar alguns detalhes:# Postura;# Posicionamento de pinça e mola;# Braços relaxados e próximos ao corpo;# Execute os toques movimentando somente o pulso;# Deixe a “caixa” (ou qualquer outro objeto em que for tocar) um pouco abaixo da linha da cintura (veja a figura 3);# Comece BEM DEVAGAR, aumentando a velocidade aos poucos, na medida em que for dominando os exercícios.
Para cada exercício abaixo, temos quatro tempos (1, 2, 3 e 4), que servirão como referência, e devem ser contados com cadência e em voz alta, REPETIDAMENTE (dica: siga a cadência dos segundos do relógio). E para cada tempo, devemos executar um toque na caixa*, utilizando a baqueta correspondente (D=direita ou E=esquerda).
Exercício 1
Tempos 1 2 3 4
Mãos D E D E
Exercício 2
Tempos 1 2 3 4
Mãos E D E D
Exercício 3
Tempos 1 2 3 4
Mãos D D E E
Exercício 4
Tempos 1 2 3 4
Mãos E E D D
* Caso não possua “caixa”, nem “borracha de estudo”, pratique em qualquer superfície plana (ex.: uma cadeira com uma toalha de rosto em cima).
3 aula
como anda o manuseio das baquetas? Tranqüilo??!! Vale a pena lembrar que aqueles exercícios são o “arroz com feijão” do baterista, pois são MUITO utilizados, por isso, estude-os diariamente. Caso precise de um estímulo motivacional, aí vai um: “A prática é a mãe da habilidade”.
Nesta aula vamos abordar o essencial da teoria musical, voltada ao estudante de bateria. A assimilação dos seus elementos é fundamental para que possamos prosseguir com as próximas aulas. Pois então, vamos dedicar uma atenção especial a essa aula.
TEORIA MUSICAL
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Em toda prática existe uma teoria com o intuito de facilitar o aprendizado; na música não é diferente, por isso julgo indispensável, o estudo básico da teoria musical, para que o seu desenvolvimento tenha uma base sólida, pois facilitará a assimilação e a aplicação dos elementos técnicos e práticos que veremos nas próximas aulas.
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A MÚSICA
É uma arte universal. É a mais sublime criação humana. É a arte de nos expressarmos através dos sons. Os elementos que compõe a música são: Som, Ritmo, Melodia e Harmonia.
SOM - é tudo aquilo que impressiona o ouvido. É o resultado da vibração dos corpos. E a qualidade pela qual distinguimos os sons são: altura, duração, intensidade e timbre.
altura - são os sons médios, graves e agudos. São representados pelas notas musicais: dó, ré, mi, fá, sol, lá e si. No caso da bateria, não utilizamos notas musicais, e sim, peças da bateria (chimbal, caixa, bumbo, pratos, etc).
duração - é o maior ou menor tempo produzido pelo som. Na música a duração do som é representada pelas Figuras de Notas (veremos abaixo).
intensidade - refere-se ao volume do som. Na música são representados pelos sinais de dinâmica. Veja alguns deles: pp (muito fraco); p (fraco); mp (meio fraco); f (forte); ff (fortíssimo).
timbre - é a característica própria de cada instrumento. É pelo timbre que distinguimos um som da mesma altura, duração e intensidade, produzidos por instrumentos ou vozes diferentes (se uma música está sendo executada por um piano, ou por um violino, ou por uma flauta, etc).
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RITMO - conhecido também como CADÊNCIA. O ritmo está presente em todas as coisas (na batida do coração; nos ponteiros do relógio; numa marcha militar; no sistema solar; etc...), portanto ele é uma lei universal. O ritmo é completamente independente da música, mas a música não dispensa o ritmo.
Para ficar mais clara a assimilação sobre o ritmo, observe, por exemplo, o “ponteiro de segundos” de um relógio, nele temos um movimento contínuo e uniforme. A cada segundo, o ponteiro se desloca precisamente. Agora tente acompanha-lo batendo palmas. Ao fazer isso, você estará acompanhando o RITMO do relógio. O ritmo pode ser lento, médio ou rápido. Denominamos a velocidade do ritmo de “ANDAMENTO”. Por exemplo: o andamento dos “segundos do relógio” tem uma velocidade de 60 batidas por minuto (bpm), essa velocidade é considerada lenta. O andamento pode ter 80, 120, 200 bpm!!! Para marcarmos esses andamentos com precisão, utilizamos um aparelho chamado de “metrônomo”.
MELODIA - é um conjunto de sons sucessivos. Quando você canta: "parabéns pra você, nesta data querida...", você está cantando a melodia da música.
HARMONIA - é uma combinação de sons simultâneos. Por exemplo: um acorde; ou quando tocamos bumbo e prato ao mesmo tempo.
NOTAÇÃO MUSICAL
A notação musical é composta por elementos que constituem a escrita musical, tais como: notas, pausas, claves, sinais, etc... E é com esses elementos que escrevemos uma partitura. Mas para escrevermos uma partitura utilizando os elementos da notação musical, é necessário uma pauta, ou um pentagrama.
O pentagrama é constituído por 5 linhas e 4 espaços, contados de baixo para cima, é nele que escrevemos e lemos uma partitura ou um exercício musical (veremos sua utilização nas próximas aulas).
Morfologia da palavra PENTAGRAMA: Penta (cinco), Grama (linha).
Obs.: O pentagrama pode conter espaços suplementares inferiores e superiores. Antes de começarmos a tocar qualquer instrumento, devemos aprender a notação musical, forma universal, pela qual a música é escrita, e que proporciona um total aproveitamento do estudo.
FIGURAS MUSICAIS
Figuras musicais são valores que indicam a DURAÇÃO DO SOM. É através delas que sabemos, se um determinado SOM (nota) ou SILÊNCIO (pausa) tem uma duração longa ou curta. Também são conhecidas como FIGURA DE VALORES.
As figuras musicais podem ser FIGURAS DE NOTAS (positivas), ou FIGURAS DE PAUSAS (negativas).
FIGURAS DE NOTAS, também são conhecidas como valores positivos, figuras positivas ou ainda duração, são figuras que indicam a duração do SOM.
FIGURAS DE PAUSAS, também são conhecidas como valores negativos, figuras negativas ou pausas. Elas determinam a duração do SILÊNCIO, ausência de som.
Cada figura positiva (de nota) tem uma figura negativa (de pausa) equivalente. O nome utilizado por ambas é o mesmo, a única diferença entre elas é que, a figura de nota exige uma execução que emita som; já a figura de pausa, exige um espaço de tempo em silêncio, conforme o valor de duração da figura.
Veja abaixo as principais Figuras Musicais:
Nenhuma figura tem uma duração pré-determinada, o que existe é uma relação de "metade e dobro" entre uma figura e outra. Ex.: A semibreve é a figura de maior duração, ela equivale a duração de 2 mínimas. A mínima equivale a duração de 2 semínimas, e assim por diante. Veja essa comparação no quadro abaixo.
O número de referência (veja no quadro acima) é utilizado para representar a figura musical em uma fórmula de compasso. Entenderemos um pouco melhor a sua utilidade, estudando o assunto fórmulas de compasso (um pouco mais abaixo). É essa fórmula que irá determinar a duração exata das figuras e quantos tempos terá o compasso.
Quadro Comparativo das Figuras:
Obs.: Para facilitar a leitura, podemos agrupar os “colchetes” das notas. Veja:
COMPASSO
É uma divisão da música em partes iguais ou variáveis, e é constituído por tempos. O compasso é o responsável pela cadência rítmica da música.
Quando escutamos uma música, e a acompanhamos, batendo com o pé no chão ou batendo palmas, nós estamos simplesmente acompanhando os tempos do compasso.
Os compassos podem ser: binários (2 tempos), ternários (3 tempos), ou quaternários (4 tempos). Existem ainda outros tipos de compassos com 5, 6, 7 tempos, mas não são muito utilizados na música popular.
Ex.: Imaginem que os asterisco abaixo é algo sem compasso:
*************************************
Agora vejam os asterisco abaixo com compasso:
|****|****|****|****|****|****|****|****|
Dessa forma fica mais organizado!
Para separar um compasso do outros, utilizamos a BARRA DE COMPASSO.
FÓRMULA DE COMPASSO
É um sinal que indica a unidade de compasso e a unidade de tempo. Em outras palavras quer dizer: quantos tempos terão o compasso, e qual figura de nota (ou pausa) equivalerá a um tempo.
Escrevemos a fórmula de compasso geralmente no começo da pauta. A fórmula de compasso é indicada através de dois números sobrepostos, separados pela 3ª linha do pentagrama.
O primeiro número (numerador) indica a unidade de compasso. O segundo número (denominador), indica a unidade de tempo.
Exemplo de uma fórmula de compasso:
Numerador - indica quantos tempos terá o compasso.
Denominador - indica qual figura equivale a 1 tempo. (ver nº de referência no quadro das figuras musicais).
Analisando a fórmula de compassos acima, podemos dizer que o compasso terá 2 tempos, e a figura que equivale a 1 tempo é a semínima (o denominador "4" refere-se a semínima. Veja no quadro das figuras musicais).
Exemplo: Segundo a fórmula acima, cada compasso terá "2 tempos". A nota que equivale a "1 tempo" é a semínima. Então um compasso equivale a "2 semínimas". Veja abaixo:
Também podemos utilizar, figuras que equivalem a "2 semínimas", para preencher o compasso (veja o quadro comparativo das figuras musicais). Exemplo:
Após entender os exemplos acima, você estará apto a usar qualquer figura, que somando-as, equivalem a 2 semínimas por compasso (inclusive as pausas). Veja:
Com base na "semínima" (fórmula de compasso com o denominador "4"), sabemos qual é a duração exata das demais figuras, pois se a semínima equivale a 1 tempo, a nota que está acima, a "mínima", equivalerá "o dobro, 2 tempos", e a nota que está abaixo, a "colcheia", equivalerá "a metade, 1/2 tempo", e a "semicolcheia", "1/4 de tempo".
Vamos tentar colocar isso em prática!
Imagine que os segundos do relógio seja igual a "1 tempo", a cada 2 segundos, temos um compasso. Tendo como base, a fórmula acima, a duração da semínima será de 1 segundo, a duração da mínima (que é o dobro) será de 2 segundos, a duração da colcheia (metade) será de meio segundo, e assim por diante.
Mas como saber a duração exata de 1/2 segundo, ou 1/4 de segundo? É fácil! Olhe para o ponteiro de segundos do relógio, e comece a acompanha-lo com palmas, precisamente, contando "1 2". Fazendo isso, você está tocando a "semínima" (uma nota por tempo). Agora bata duas palmas por segundo, ambas com o mesmo intervalo de duração, contando "1 e 2 e" (o "e" é a palma que está entre um segundo e outros). Fazendo isso, você está tocando a "colcheia" (duas notas por tempo). O que você fez foi simplesmente dividir a semínima por dois, resultando em duas colcheias. Se você bater quatro palmas por segundo (iguais em seus intervalos de duração), você estará tocando a "semicolcheia".
Nós estudaremos um pouco melhor isso na seção de leitura rítmica.
É muito importante a compreensão da relação entre as figuras (metade e dobro), para que não haja dúvida na parte de leitura rítmica, e conseqüentemente na execução.
Existem ainda outras fórmulas de compasso (veja ao lado), indicando outros tipos de unidade de compasso e de tempo. Lembre-se: O número de cima indica quantos tempos terá o compasso, e o número de baixo indica qual nota valerá um tempo. No caso da primeira fórmula ao lado, o compasso terá 2 tempos, e a nota que valerá 1 tempo será a mínima (veja o nº de referência no quadro das figuras musicais).
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VAMOS PRATICAR ALGUNS EXERCÍCIOS
1. Uma Semínima equivale a quantas Colcheias?
2. Uma Colcheia equivale a quantas Semicolcheias?
3. Quantas Colcheias eu preciso para equivaler uma Mínima?
4. Quantos tempos têm o compasso e qual nota equivale a um tempo, em uma fórmula de compasso 3/4?
5. Um compasso tem quatro tempos e a nota que equivale a um tempo é a mínima. Qual é a fórmula de compasso?
4 aula
Nesta aula vamos aprender a escrita da bateria, também vamos praticar alguns exercícios envolvendo os pés, visando o desenvolvimento da coordenação e da cadência. A propósito, não esqueçam de continuar estudando os exercícios para as mãos, utilizando as baquetas (aula 2), a desenvoltura dos toques é uma conseqüência da prática diária, em outras palavras: “A REPETIÇÃO É A MÃE DA PERFEIÇÃO”.
Vale a pena lembrar que, a assimilação da aula anterior (teoria básica) é fundamental para podermos prosseguir com os estudos. OK??!! Se possível, estude-a novamente.
Já com a teoria básica na cabeça... Vamos seguir em frente...
ESCRITA DA BATERIA (Nomenclatura)
Uma NOTA MUSICAL (semibreve, mínima, semínima...) contém DUAS informações: DURAÇÃO e ALTURA. No caso da bateria, a “altura” refere-se à PEÇA que será tocada (caixa, bumbo, prato, etc).
Abaixo, vamos conhecer as FIGURAS que REPRESENTAM as PEÇAS DA BATERIA no pentagrama (as principais). O que determina isso, é o “ESPAÇO” ou a “LINHA” do pentagrama onde a figura esta escrita. Vejamos:
OBSERVAÇÕES:1. Veja na aula 1, a figura da bateria, com o nome de suas respectivas peças.
2. Geralmente, escrevemos a cabeça da nota com um "X", quando a peça da bateria é de metal, tais como pratos e aros.
3. Existem ainda, outras peças de bateria, como pratos de efeitos (splash, chinas), agogôs (cowbell), e conseqüentemente cada peça tem sua respectiva representação no pentagrama. Mas primeiramente vamos nos acostumar com as peças básicas da bateria.
Vamos analisar um exemplo prático de escrita da bateria, utilizando peças diferentes, conforme a nomenclatura acima.
Abaixo temos uma batida de bateria em um compasso 4/4. Como todas as notas abaixo são “semínimas”, segundo a fórmula de compasso, teremos uma “semínima” por tempo (dúvida sobre isso consulte a aula anterior). Porém, em cada tempo, temos duas notas que estão sendo executadas simultaneamente.
No PRIMEIRO tempo temos: chimbal e bumbo; no SEGUNDO: chimbal e caixa; no TERCEIRO: chimbal e bumbo; e no QUARTO: chimbal e caixa. Veja:
Deu pra sacar a importância da nomenclatura, sem ela não saberíamos em que peça tocar!
EXERCÍCIOS UTILIZANDO OS PÉS
Como já vimos alguns exercícios envolvendo as mãos (aula2) nesta aula vamos observar e praticar alguns exercícios envolvendo os pés, mas antes, veja nas fotos ilustrativas ao lado, o posicionamento correto dos pés nos pedais (OBS: CHIMBAL com pé esquerdo. BUMBO com pés direito. Para os canhotos é só inverter). A princípio, movimente os pedais sem tirar o apoio do calcanhar sobre o pedal.
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Abaixo temos alguns exercícios que estão representados conforme a nomenclatura acima. Pratique-os primeiramente lento e com cadência (acompanhe algo que tenha ritmo: exemplo: os segundos do relógio, o ritmo de alguma música, ou utilize um metrônomo, caso tenha dificuldades, consulte a aula anterior).
Se você ainda não possui bateria, pratique os exercícios batendo os pés no chão, sem levantar o calcanhar. (o importante é o desenvolvimento da cadência e da coordenação entre os pés).
Vamos a eles:
5 aula
Nesta aula vamos praticar alguns exercícios para o desenvolvimento da coordenação, com o intuito de facilitar a execução das futuras batidas de bateria que iremos aprender. Vale a pena lembrar que uma aula complementa a outra. Caso tenha dificuldades, volte a aula anterior.
Abaixo temos alguns exercícios utilizando apenas dois membros. Um deles, a MÃO DIREITA (destros) executará toques com a baqueta no CHIMBAL (mantenha-o fechado pressionando-o com o pé). O outro membro será: PÉ ESQUERDO (bumbo) ou a MÃO ESQUERDA (caixa). Para os canhotos, é só inverter tudo. Veja a nomenclatura abaixo:
COMO EXERCUTAR OS EXERCÍCIOS
Analisando os exercícios abaixo, note que a MÃO DIREITA (no chimbal fechado) está marcando todos os tempos (1, 2, 3, 4), isso em todos os exercícios. Essa marcação deve ser precisa (conte os tempos em voz alta), ou seja, todas as notas de chimbal têm que ter o mesmo intervalo de duração (assim como o exemplo dos segundos do relógio - aula 3).
As notas que estiverem abaixo do chimbal, deverão ser tocadas simultaneamente (ao mesmo tempo), podendo ser: chimbal e bumbo; ou chimbal e caixa.
Como exemplo, vamos analisar o primeiro exercício:
No 1º tempo, temos: chimbal e bumbo ao mesmo tempo; e no 2º, 3º e 4º tempos, temos somente o chimbal.
Pratique de preferência em um andamento lento. Vamos aos exercícios:
Obs.: No caso de não possuir bateria, improvise as peças utilizadas nesses exercícios. Exemplo: Chimbal por “tampa de panela”; Caixa por “balde ou lata”; Bumbo por “um movimento do pé tocando no chão”. O que vale é a intenção. Muitos bateras começaram assim!
É isso aí galera, por hoje é só! Se a princípio tiver dificuldades, não se preocupe, isso é mais do que normal, vá com calma, comece por partes, tocando somente um dos membros (comece com o chimbal) e depois acrescente o outro. E como diz o meu amigo Chiquinho: “Vamosimbora” Lembre-se que é errando que se acerta. Pratique um pouco por dia, até se sentir confortável.
6 aula
Antes de começar, vou sugerir duas outras fontes de informações aos interessados na arte de tocar bateria. A primeira é a revista mensal “Batera & Percussão”, da Editora Jazz, vale a pena conferir. A outra fonte é a famosa “Vídeo-aula”, temos uma grande variedade delas disponíveis no mercado, elas são uma excelente ferramenta para complementar o estudo.
Vamos lá! Já com os exercícios da aula passada na “ponta da baqueta...” Abaixo temos a continuação dos exercícios da aula passada, vamos seguir as mesmas recomendações. OK??!!
Antes de praticar, ANALISE primeiramente cada exercício, comece SEMPRE em um andamento LENTO (isso é muito importante!), não esquecendo da CADÊNCIA e do SINCRONISMO dos toques. Caso tenha dificuldades, comece por partes, tenha paciência, seja persistente. É errando que se acerta!
Exercícios:
Repita o mesmo exercício várias vezes, um pouco por dia, até se sentir confortável.
7 aula
Como é que vai o “be-a-bá” da bateria até aqui? Espero que estejam indo bem! Vale a pena lembrar que a bateria como qualquer outro instrumento exige muito empenho e dedicação, isto é, se você realmente quer ser um baterista de verdade estude e reestude os exercícios pelo menos UMA HORA por dia.
Legal, vamos com nossos estudos de leitura rítmica. Essa aula é uma continuação da aula passada, pois então vamos seguir a mesma forma de estudo e as recomendações da aula anterior.
LEITURA RÍTMICA 2 - EM COLCHEIAS
A partir dessa aula vamos começar a dividir os tempos do compasso, utilizando figuras com durações diferentes. De acordo com a fórmula de compasso do exercício (4/4), a “COLCHEIA” preencherá apenas MEIO TEMPO, ou seja, para preencher um tempo inteiro precisamos de duas delas. Veja o quadro ao lado.
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Vamos aos estudos:
Abaixo, temos uma pauta com 20 compassos, com figuras de SEMÍNIMAS e COLCHEIAS. Pratique primeiramente uma linha por vez. Somente após se sentir confortável com a leitura, pratique do começo ao fim, sem parar.
Comece marcando os tempos em um andamento (velocidade) lento!
Bons estudos!!!
8 aula
Como se saíram com a aula passada (leitura rítmica 2), deu pra entender legal a relação da semínima com a colcheia? Espero que sim, pois essa relação estará sempre presente nos próximos exercícios. Uma ótima dica é dar um repassada em todas as aulas, pois assim você estará reforçando tudo aquilo que aprendeu até aqui. OK??!!
Nesta aula vamos começar a estudar as BATIDAS de Bateria!!! Ehhh (até que enfim, né?). Essas batidas podem ser utilizadas nos mais variados estilos musicais (rock, reggae, pop, funk, etc), e são essenciais para o desenvolvimento rítmico e da coordenação motora. Mas antes de toca-las, vamos aprender...
COMO PRATICAR
1. Primeiramente, comece tocando somente as notas de CHIMBAL (mão direita), em um andamento LENTO, contando os tempos do compasso em VOZ ALTA (1 e 2 e 3 e 4 e). Veja a representação ao lado.
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2. Ao se sentir confortável com a condução do chimbal, acrescente mais um membro, o BUMBO. Veja como exemplo a 1ª batida, o bumbo será executado simultaneamente com as notas de chimbal nos tempos “1 e 3”.
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3. Após passar pelas duas etapas acima, toque a batida acrescentando o terceiro membro, a CAIXA. Pronto! Já está tocando a batida.
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BATIDAS 1
Descrição dos Exercícios:
Batidas com o chimbal em colcheias.
Notas de caixa e bumbo em semínimas.
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Pratique primeiramente de uma forma lenta. Não tenha pressa. A qualidade e mais importante do que a quantidade ou velocidade! Siga as orientações acima e Mãos a Obra!
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Pratique repetidas vezes cada batida, de preferência um pouco por dia. Após domina-las, tente acompanhar o ritmo de alguma música, utilizando qualquer uma das batidas acima.
Dúvidas:
Em relação a leitura, consulte a aula 3 (teoria básica).
Em relação a execução das batidas, reestude as aulas 5 e 6 (exercícios preparatórios).
9 aula
Caixa em Colcheias
Caixa em Semínimas e Colcheias (muita atenção com os exercícios abaixo, pois no primeiro compasso temos notas de caixa em SEMÍNIMAS, e no segundo compasso temos notas de caixa em COLCHEIAS, porém a marcação do CHIMBAL é a mesma).
Caso não tenha uma bateria, pratique as notas de caixa em alguma superfície, de preferência em uma borracha de estudo, marcando o pé esquerdo no chão (simulando o chimbal).
10 aula
Aqui estou eu novamente, sendo convidado a entrar em seu computador. Legal, vamos lá com mais uma aula. Mas a propósito, continue estudando os exercícios anteriores, principalmente as batidas.
Voltando ao assunto “leitura rítmica”, nesta aula vamos dar continuidade aos exercícios de leitura rítmica das aulas 7 e 8 (é essencial o domínio dessas aulas), enfatizando a aplicação da “semicolcheia”.
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Só para exemplificar, imagine que UM TEMPO seja igual a UM SEGUNDO. Tendo como referencia a fórmula de compasso em estudo (4/4), a SEMÍNIMA equivalerá a um segundo; a COLCHEIA, meio segundo; e a SEMICOLCHEIA, um quarto de segundo. Veja o quadro ao lado. Obs.: Caso tenha dificuldades na assimilação, reestude as aulas 3, 7 e 8.
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VAMOS AOS EXERCÍCIOS
Abaixo, temos uma pauta com 20 compassos, com figuras de SEMÍNIMAS, COLCHEIAS e SEMICOLCHEIAS. Pratique primeiramente uma linha por vez. Somente após se sentir confortável com a leitura, pratique do começo ao fim, sem parar.
Comece marcando os tempos (contando em VOZ ALTA) em um andamento (velocidade) LENTO!
11 aula
Nesta aula continuaremos com os exercícios de Batidas da aula 9 (é essencial o domínio dessa aula). Obs.: Muito cuidado com a execução das batidas, leia e siga atentamente as recomendações.
BATIDAS 2
Descrição dos Exercícios:
Batidas com o chimbal em colcheias.
Notas de caixa e bumbo em semínimas (com pausas).
Dicas:
Siga as mesmas orientações dos exercícios da AULA 9 (Batidas 1).
Pratique os exercícios por partes. Ex.: toque somente as notas de chimbal. Depois acrescente a caixa. E por último, acrescente o bumbo.
Comece primeiramente de uma forma lenta. Não tenha pressa. A qualidade e mais importante do que a quantidade ou a velocidade!
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Se tiver dificuldades, reestude os exercícios da aula 9.
Vamos aos Exercícios:
Pratique repetidas vezes cada batida, de preferência, um pouco por dia. Após domina-las, tente acompanhar o ritmo de alguma música, utilizando qualquer uma das batidas acima.
12 aula
Hoje vamos dar continuidade aos exercícios rítmicos da aula 10. Siga as mesmas recomendações. Só relembrando, esses exercícios têm como objetivo desenvolver a coordenação, a cadência, o sincronismo dos toques e a desenvoltura rítmica. Por isso, vamos voltar a dar uma atenção especial a eles, só que agora iremos enfatizar a aplicação da semicolcheia.
VAMOS AOS EXERCÍCIOS
Pratique-os, primeiramente lento. Note que o chimbal está marcando todos os tempos do compasso, pois então acompanhei-o tocando as notas de caixa com sincronismo e cadência.
Caixa em Semicolcheias:
Caixa em Colcheias e Semicolcheias:
13 aula
nesta aula vamos começar a praticar alguns exercícios visando o desenvolvimento das viradas. Mas para isso é fundamental o domínio das batidas estudadas nas aulas anteriores. Se isso não for problema, vamos lá!
VIRADAS são passagens executadas pela bateria utilizadas para destacar ou dar algum efeito em determinadas partes da música. Geralmente são executadas no quarto compasso, ou múltiplos de quatro compassos (oito, doze, dezesseis, etc).
A princípio vamos praticar algumas viradas com notas em "semínimas", ou seja, uma nota por tempo. Pode parecer um pouco lento, e bem diferente daquelas viradas que estamos acostumadas a ouvir nas músicas, mas lembremos, nós estamos começando a estudar-las, vamos começar devagar, pois o importante é perceber a cadência das notas que estão sendo executadas, para depois tentar tocar notas um pouco mais rápidas.
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Pratiquemos da seguinte forma: “TRÊS compassos de BATIDA" e “UM compasso de VIRADA”, e assim sucessivamente:
14 aula
Nesta aula, prosseguiremos com os exercícios da aula 12 (batidas 2), só que agora praticando as batidas com notas de caixa e bumbo em COLCHEIAS. Vamos la!
BATIDAS 3
Descrição dos Exercícios:
Batidas com o chimbal em colcheias.
Notas de caixa e bumbo em COLCHEIAS
Dicas:
Siga as mesmas orientações dos exercícios das AULAS 9 e 12 (Batidas 1 e 2).
Pratique os exercícios por partes. Ex.: toque somente as notas de chimbal. Depois acrescente a caixa. E por último, acrescente o bumbo.
Comece primeiramente de uma forma lenta. Não tenha pressa. A qualidade é mais importante do que a quantidade ou a velocidade!
Se tiver dificuldades, reestude os exercícios da aula 9 e 12.
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Vamos aos exercícios:
Pratique repetidas vezes cada batida, de preferência um pouco por dia. Após dominá-las, tente acompanhar o ritmo de alguma música, utilizando qualquer uma das batidas acima.
15 aula
á estamos na 16ª aula, acho que já deu pra pegar bastante coisa, né?! Mas acho que seria ainda melhor se vocês pudessem ter uma AULA COM O PROFESSOR AO LADO, tirando as dúvidas, mostrando os exercícios, e tal... Pois bem.
Continuando com nossos estudos... Nesta aula vamos aprender a ESCREVER UMA BATIDA no pentagrama, pois vamos lá!
ESCREVENDO UMA BATIDA
Sem sombra de dúvidas a LEITURA MUSICAL tem uma função muito importante no aprendizado e no desenvolvimento musical. Imaginem vocês, uma pessoa que sabe falar, mas não sabe ler e escrever, isso o limita bastante não é? O mesmo acontece com o instrumentista, ele pode saber tocar, e não saber ler e escrever música, isso também o limita bastante!
Já que praticamos, e conseqüentemente adquirimos uma boa noção sobre a LEITURA MUSICAL, vamos então desenvolver a mesma habilidade em relação a ESCRITA MUSICAL, pois ela é tão importante quanto a leitura, e como não existe habilidade sem pratica, vamos aos estudos.
Quando escreve-mos uma levada, ge-ralmente começamos pelo CHIMBAL. E para que as notas fiquemjustificadas no com-passo, fica mais fácil seguir a ordem ao lado para escrevê-las.
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Após seguir o processo "passo a passo" ao lado, agora é só agrupar as notas por tempo:
Legal!!! Agora vamos tentar escrever algumas batidas já estudadas nas aulas anteriores (batidas 1, 2 e 3), só pra praticar, usando as regrinhas que aprendemos nesta aula. Comece pelo chimbal, e depois pela caixa e bumbo.
Lembre-se: haste para a direita quando para cima, e haste para esquerda quando para baixo.
Veja o Exemplo:
Levada da música "HELP", dos Bleatles (estudada na folha anterior).
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Vamos lá, ESCREVENDO as BATIDAS (imprima essa folha ou use um caderno de música):
PS» Continuem estudando a aula anterior (batidas 3), na aula que vem teremos a continuação (batidas 4).
17 aula
Nesta AULA, prosseguiremos com os exercícios da aula 15 (batidas 3), continuando com as batidas com notas de caixa e bumbo em COLCHEIAS.
BATIDAS 4
Descrição dos Exercícios:
- Batidas com o chimbal em colcheias.
- Notas de caixa e bumbo em COLCHEIAS (continuação)
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Dicas:
- Pratique os exercícios por partes. Ex.: toque somente as notas de chimbal. Depois acrescente a caixa. E por último, acrescente o bumbo.
- Comece primeiramente de uma forma lenta. Não tenha pressa. A qualidade e mais importante do que a quantidade ou a velocidade!
- Se tiver dificuldades, reestude os exercícios da aula 9, 12, e 15.
Vamos aos Exercícios:
Dúvidas:
Em relação a leitura, consulte a aula 3 (teoria básica).
Em relação a execução das batidas, reestude as aulas 5 e 6 (exercícios preparatórios).
18 aula
Continuando com os estudos de batidas, nesta aula vamos enfatizar a aplicação das PAUSAS nas notas de BUMBO. Antes de começar a praticar, analise atentamente cada exercício. Recomendo até que escutem a música citada como exemplo em um dos exercícios, para que não haja dúvidas quanto a execução. Vamos lá!!!
BATIDAS 5
Descrição dos Exercícios:
- Batidas com o chimbal em colcheias.
- Notas de caixa e bumbo em COLCHEIAS (com pausas).
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Dicas:
- Pratique os exercícios por partes. Ex.: toque somente as notas de chimbal. Depois acrescente a caixa. E por último, acrescente o bumbo.
- Comece primeiramente de uma forma lenta. Não tenha pressa. A qualidade e mais importante do que a quantidade ou a velocidade!
- Se tiver dificuldades, reestude a aula anterior.
Obs:
Vamos aos Exercícios:
Pratique repetidas vezes cada batida, de preferência, um pouco por dia. Após dominá-las, tente acompanhar o ritmo de alguma música, utilizando qualquer uma das batidas acima.
Dúvidas:
Em relação a leitura, consulte a aula 3 (teoria básica).
Em relação a execução das batidas, reestude as aulas 5 e 6 (exercícios preparatórios).
19 aula
Vamos continuar com nossos estudos de BATIDAS!!! Nesta aula enfatizaremos a aplicação da CAIXA em CONTRA-TEMPO (no "e").
Analise atentamente cada exercício, qualquer dúvida, siga as orientações da folha, se a dúvida persistir, eu estou a disposição.
Vamos lá!!!
BATIDAS 6
Descrição dos Exercícios:
- Batidas com o chimbal em colcheias.
- Notas de caixa e bumbo em COLCHEIAS (com pausas).
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Dicas:
- Pratique os exercícios por partes. Ex.: toque somente as notas de chimbal. Depois acrescente a caixa. E por último, acrescente o bumbo.
- Comece primeiramente de uma forma lenta. Não tenha pressa. A qualidade e mais importante do que a quantidade ou a velocidade!
- Se tiver dificuldades, reestude a aula anterior.
Vamos aos Exercícios:
Pratique repetidas vezes cada batida, de preferência, um pouco por dia. Após dominá-las, tente acompanhar o ritmo de alguma música, utilizando qualquer uma das batidas acima.
Dúvidas:
Em relação a leitura, consulte a aula 3 (teoria básica).
Em relação a execução das batidas, reestude as aulas 5 e 6 (exercícios preparatórios).
20 aula
Nesta aula vamos dar continuidade aos exercícios de VIRADAS da aula 14 (se possível, revise essa aula), enfatizando a aplicação de viradas com notas em COLCHEIAS, utilizando algumas batidas já estudadas.
COMO PRATICAR?
Toque TRÊS compassos de "batida" e UM compasso de "virada", e em seguida, volte ao primeiro compasso do exercício, e assim sucessivamente. Veja a representação abaixo:
EXERCÍCIOS
Antes de tocar cada exercício por completo, analise-o primeiramente, comece por partes, tocando somente a batida e depois o exercício por completo. OK?!
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DICAS DE ESTUDO
- Pratique os exercícios acima também substituindo as batidas por outras já estudadas até aqui.
- Tente criar e praticar outras viradas, seguindo como modelo os exercícios acima.
- Procure assimilar e praticar bem cada aula, para evitar dúvidas e dificuldades na aula posterior.
- 21 aula
- os vizinhos já começaram a reclamar?! Espero que ainda não!!! Mas se isso acontecer, qualquer coisa vale, (abafe a bateria, toque em outro horário, toque mais baixo pra treinar a dinâmica, etc...) só não pode ficar sem PRATICAR, pois se você quer realmente aprender qualquer coisa que seja, não tem jeito, tem que praticar, repetir várias vezes, com paciência e disciplina, pois como já diz o ditado "A PRÁTICA É A MÃE DA HABILIDADE!!!"
Nesta aula vamos deixar um pouco de lado a "condução em colcheias" e praticar algumas batidas conduzindo em SEMÍNIMAS (um toque por tempo). Esse tipo de condução é muito utilizado nos mais variados estilos musical, pois com ela podemos tocar as batidas em andamentos mais rápidos, ou ainda, deixando a música mais "leve", com pouco preenchimento.
CONDUZINDO EM SEMÍNIMAS
DICAS
- Procure assimilar e praticar bem cada aula, para evitar dúvidas e dificuldades na aula posterior.
- Uma outra dica SUPERLEGAL é ouvir de TUDO sem preconceito, principalmente os bons bateristas. Aí vai uma sugestão de dois CDs de um super batera, chamado EBEL PERRELLI, (http://users.hotlink.com.br/ebel/) pra quem não o conhece, basta se informar quem foi um dos vencedores do IV Batuka (concurso nacional de bateristas), pois é, não preciso falar mais nada. O 1º CD é chama-se "o inverno e a garça" com a banda "Mallavoodoo", e o 2º é o seu CD solo intitulado "portal".
- Dúvidas, comentários, sugestões, etc...
- 22 aula
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os vizinhos já começaram a reclamar?! Espero que ainda não!!! Mas se isso acontecer, qualquer coisa vale, (abafe a bateria, toque em outro horário, toque mais baixo pra treinar a dinâmica, etc...) só não pode ficar sem PRATICAR, pois se você quer realmente aprender qualquer coisa que seja, não tem jeito, tem que praticar, repetir várias vezes, com paciência e disciplina, pois como já diz o ditado "A PRÁTICA É A MÃE DA HABILIDADE!!!" Nesta aula vamos deixar um pouco de lado a "condução em colcheias" e praticar algumas batidas conduzindo em SEMÍNIMAS (um toque por tempo). Esse tipo de condução é muito utilizado nos mais variados estilos musical, pois com ela podemos tocar as batidas em andamentos mais rápidos, ou ainda, deixando a música mais "leve", com pouco preenchimento.
CONDUZINDO EM SEMÍNIMAS
DICAS
- Procure assimilar e praticar bem cada aula, para evitar dúvidas e dificuldades na aula posterior.
- Uma outra dica SUPERLEGAL é ouvir de TUDO sem preconceito, principalmente os bons bateristas. Aí vai uma sugestão de dois CDs de um super batera, chamado EBEL PERRELLI, (http://users.hotlink.com.br/ebel/) pra quem não o conhece, basta se informar quem foi um dos vencedores do IV Batuka (concurso nacional de bateristas), pois é, não preciso falar mais nada. O 1º CD é chama-se "o inverno e a garça" com a banda "Mallavoodoo", e o 2º é o seu CD solo intitulado "portal".
- Dúvidas, comentários, sugestões, etc...
24 aula
Nesta aula vamos continuar com os estudos da aula anterior, (batidas conduzindo em semínimas), só pra lembrar, conduzindo em "SEMÍNIMAS" quer dizer: conduzir a batida tocando UMA NOTA POR TEMPO (fórmula de compasso 4/4) no CHIMBAL ou no PRATO DE CONDUÇÃO (com a baqueta direita). Muita atenção com os exercícios abaixo, tenha absoluta certeza de que dominou a aula anterior para poder prosseguir com os estudos sem dificuldades.
OBSERVAÇÃO
Note na figura ao lado, e repare que temos uma nota de BUMBO que deve ser executada entre um toque e outro do CHIMBAL, ou seja, no CONTRA-TEMPO (no "e"). Comece BEM DEVAGAR para que você possa ter certeza de que está praticando certo. Use a condução do chimbal como uma referencia de tempo para as outras peças (caixa e bumbo). Procure tocar com CADÊNCIA.
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BATIDAS
Dúvidas, comentários, sugestões, etc...
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25 aula
Vamos lá! Ainda continuando com o estudo anterior (batidas conduzindo em semínimas), nesta aula vamos enfatizar a utilização das PAUSAS, com notas de BUMBO no CONTRA-TEMPO ("e").
Muita atenção com os exercícios abaixo, tenha absoluta certeza de que dominou a aula anterior para poder prosseguir com os estudos sem dificuldades.
Antes de começar analise com muita atenção os exercícios para que não haja dúvidas em relação a execução. Pra facilitar a compreensão observe o quadro ao lado. Obs.: Siga as mesma orientações das aulas anteriores.
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BATIDAS
Dúvidas, comentários, sugestões, etc...
26 aula
Nesta aula vamos começar a estudar algumas batidas com notas de caixa em colcheia pontuada. Esse tipo de batida é muito interessante! Mas antes de detonar os exercícios, vamos conhecer um pouco mais sobre esse "negócio" chamado ponto de aumento:
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O PONTO DE AUMENTO é utilizado para aumentar a metade do valor da nota, ou seja, numa fórmula de compasso 4/4, a COLCHEIA equivale a ½ tempo, com o ponto de aumento ela passa valer ¾ de tempo (veja ao lado), o mesmo acontece a qualquer nota, no caso da SEMÍNIMA que vale UM tempo, com o ponto de aumento passe a valer UM tempo de MEIO. Obs.: Na figura ao lado, note a linha curva sobre as cabeças das notas (ligadura), ela indica que a nota de ser executada como se fosse apenas uma. É exatamente isso que o ponto de aumento quer dizer, é uma forma de simplificar a escrita e a leitura.
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Nas batidas abaixo vamos tocar algumas notas com ponto de aumento, mas antes vamos analisar duas formas de escrita de uma mesma batida:
BATIDAS
Antes de começar, aí vai uma DICA: note que o ponto de aumento deslocou a nota seguinte, ela deve ser tocada ENTRE um toque e outro do chimbal, procure tocar as notas de caixa e bumbo acompanhando a cadência do chimbal, lembre-se, é ela quem está CONDUZINDO a batida!
27 aula
Vamos lá com nossa aula! Ela é uma continuação da aula anterior, trata do mesmo assunto, "colcheia pontuada", porém enfatizando a aplicação do BUMBO.
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Antes de começar, analise primeiramente o exercício, comece BEM LENTO, isso é muito importante, pois você pode estar tocando errado sem perceber, siga as mesmas orientações da aula anterior, pois se trata do mesmo assunto (colcheia pontuada), só aumente a velocidade na medida em que for dominando as batidas!
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BATIDAS
28 aula
Nesta aula iremos tocar algumas batidas em dois compassos, utilizando grupos de caixa e bumbo já estudados até aqui.
Esse tipo de batida é muito interessante, pois a conclusão da batida é mais longa, e geralmente as notas de bumbo acompanham a linha rítmica do contra-baixo, além do mais esses exercícios são ótimos para a concentração e para a fluência na leitura.
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Antes de começar a praticar, note na figura ao lado, o sinal que está dentro do círculo vermelho. Esse sinal significa que devemos tocar no "Crash", ou seja, no "Prato de Ataque", ao invés de tocar no chimbal como as outras notas. Procure movimentar o mesmo braço que está conduzindo a batida no chimbal até o prato de ataque, sem perder a cadência. Toque no "crash" fazendo um movimento com a baqueta em forma de "U", e nunca em forma de "V". Não esqueça de observar que o "crash" deve ser tocado juntamente com o bumbo!
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BATIDAS
A batida 4 é um trecho de introdução da música: "HAVE YOU EVER SEEN THE RAIN", do Creedence.
29 aula
Voltando aos exercícios de batidas utilizando colcheia pontuada, nesta aula vamos dar seqüência aos exercícios da aula 25.
Note que ainda utilizaremos a nota de BUMBO executada fora do toque de chimbal, porém logo em seguida teremos outro toque de BUMBO.
BATIDAS
30 aula
Tenho uma boa notícia, com está aula, podemos dizer que já vimos o que podemos chamar de o "BASICÃO" do curso de bateria, até que enfim, né?! Mas não termina por aqui, tem muita coisa além disso, muita coisa mesmo! Neste curso eu me preocupei apenas em abordar exercícios e batidas com ênfase em ritmos de rock, pois são bem mais fáceis, e depois para se tocar os outros ritmos, fica um pouco mais confortável, pois você já adquiriu uma boa noção rítmica. Agora é com vocês, é só correr atrás do que vem por aí, se for possível tenham algumas aulas com um bom professor, se não, assista shows (fique do lado do baterista), ensaios, vídeos, ouça muita música, mas nunca esqueçam, "A PRÁTICA É A MÃE DA HABILIDADE", ou em outras palavras "A REPETIÇÃO É A MÃE DA PERFEIÇÃO", ou seja, se você quer realmente ser bom em alguma coisa, não só na música mais em qualquer área, você precisa TREINAR, para adquirir CONFIANÇA e EXPERIÊNCIA, e isso só depende de você!
Legal! Vamos aos estudos:
Nesta página, vamos praticar algumas viradas com notas em "semicolcheias", utilizando algumas batidas já estudadas.
COMO PRATICAR
Para executar as VIRADAS dos exercícios, antes de qualquer coisa é indispensável a compreensão dos elementos básicos da TEORIA MUSICAL e dos exercícios de LEITURA RÍTMICA, e do domínio prático da BATIDAS anteriores, caso tenha dúvidas, revise essas aulas!
Comece tocando a levada por três compassos, ao entrar no quarto compasso, executamos as notas, cada uma em seu respectivo tempo, seguindo o mesmo pulso da batida. E em seguida, volte ao primeiro compasso dos exercícios. Veja a representação abaixo:
DICAS
- Nos exercícios abaixo, as viradas são compostas por notas em "SEMICOLCHEIAS", ou seja, QUATRO toques por tempo (pois o compasso está em 4/4).
- Use TOQUES ALTERNADOS (direita, esquerda, e assim sucessivamente).
- Tente executá-los de preferência em um andamento um pouco mais LENTO, para não comprometer a QUALIDADE dos toques da virada.
- Pratique utilizando outras batidas já estudadas até aqui.
- Invente suas próprias viradas!!!
PEÇAS DA BATERIA UTILIZADAS NAS VIRADAS
EXERCÍCIOS DE VIRADAS
Espero que vocês tenham gostado do curso! Gostaria de desejar a todos muito SUCESSO!!! Até uma próxima oportunidade!!!
Como é que vai o batuque aí? Tudo OK com a aula passada? Espero que sim!!! Continue praticando as batidas até se sentir confortável. Tente acompanhar alguma música, com levadas simples de bateria, de preferência com andamento lento. Experimente alguma música do “U2”, ou algo parecido, mesmo que não seja muito o seu estilo musical.
E paralelo a isso, vamos continuar com outros estudos... Nesta aula vamos praticar alguns exercícios rítmicos enfatizando a aplicação das “COLCHEIAS”. Mas a propósito, vocês lembram o que são Colcheias? Sim??!! Não??!! Mais ou menos??!! OK! Só pra tirar a dúvida, Colcheias nada mais são do que Figuras Musicais (assim como a Semibreve; Mínima; Semínima...) utilizadas para representar a duração do Som ou do Silêncio (no caso das pausas). Esse som pode ser de Caixa, Bumbo, Chimbal, Ton-ton, etc... isso depende da posição onde a figura se encontra, pra isso é que serve as linhas e os espaços do pentagrama, lembra? OK! Qualquer dúvida em relação a isso é só consultar a aula 3 (teoria básica).
Os exercícios a seguir têm como objetivo desenvolver a coordenação, a cadência, o sincronismo dos toques e a desenvoltura rítmica. Antes de começar, vamos aprender...
COMO PRATICAR
Primeiramente, comece tocando somente as notas de CHIMBAL (com pé), contando os tempos do compasso (1 e 2 e 3 e 4 e) em VOZ ALTA, em um andamento lento (acompanhe os segundos do relógio). Veja:
Após se sentir confortável com a marcação do chimbal, acrescente as notas de CAIXA. Veja:
Reveja também a aula 8 (leitura rítmica – colcheias).
VAMOS AOS EXERCÍCIOS